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Exposição de Guilherme Silva

Constrói-se aos poucos. Destrói-se aos pedaços.” é uma exposição individual de Guilherme Silva, que reúne um conjunto de esculturas modeladas em cera – algumas convertidas a bronze – e uma série de pinturas a pastel seco e óleo. Uma carrinha de brincar torna-se o veículo de um assunto sério, quando é posta à prova em diversas situações satíricas e fictícias. A ironia está intrínseca no destino desta carrinha, deste veículo, que não é mais do que um exemplo metafórico de uma outra coisa, um meio de expressão para atingir os melhores resultados mesmo nas piores circunstâncias.

Inaugura no próximo dia 10 de Março, sexta-feira pelas 18h00.

O mote é a arte, porém o património assume-se como espaço primordial na criação, desenvolvimento e exposição de obras, no contexto cultural e artístico que se vive por estes dias no Museu.

A sua salvaguarda não podia por isso ficar descurada, e a oportunidade para dar a conhecer, é também a oportunidade para sensibilizar e fomentar boas práticas na sua utilização.

O acolhimento do projecto apresentado pelo colectivo CasaAbaixo, inserido no Caldas Late Night, permitiu desenvolver uma parceria que vai de encontro aos objectivos, comuns, propostos.

Nesse sentido, e por iniciativa própria, propuseram-se a fazer uma limpeza do espaço. Foram três dias de lavagens, tentando remover graffitis das janelas e pedras de toda a zona do anfiteatro do Museu.

Sabemos porém que esta é uma tarefa ingrata. Além das características da pedra, da fragilidade dos vidros, e das tipologias de tinta utilizadas, foram vários os momentos em que, enquanto se limpava de um lado, alguém riscava do outro.

Fica porém o registo do esforço colectivo, e acima de tudo da sensibilidade demonstrada, resultando numa campanha de sensibilização que facilmente se espalhou por toda a comunidade do CLN.

E fica para futuro a perspectiva de mais acções, concertadas com outros agentes, com o objectivo de voltar a intervir nestes espaços, e de procurar desenvolver uma dinâmica cultural mais frequente, que valorize este património.

Afinal, e servindo de mote a esta iniciativa, opatrimoniotambememeu.

Enquadrado nas áreas estratégicas de desenvolvimento da ESAD.CR – Bem-Estar e Ambiente e Contributos para o Desenvolvimento dos Territórios, assim como no acordo estabelecido com o Plano Nacional das Artes e os Agrupamentos de Escolas de Caldas da Rainha, a ESAD.CR propôs ao Museu do Hospital e das Caldas uma Residência Artística destinada aos estudantes da disciplina de Práticas Artísticas Sociais, orientados pela professora Ana João Romana, e com o apoio da equipa do museu.

O calendário definido para a residência artística iniciou no dia 8 de Abril, com uma visita orientada aos espaços e coleção do Museu do Hospital Termal pela Dora Mendes. Após este primeiro contacto os estudantes tiveram sessões de trabalho no museu e no espaço do sótão da Lavandaria nos dias: 22 e 29 de Abril e 6, 10 e 17 de Maio de 2022. Partindo do referente lançado pela Escola Raúl Proença, os estudantes da ESAD.CR irão trabalhar também conceitos de “Eu sou Água”, em articulação com o património do museu. Durante a residência foram propostas práticas artísticas baseadas em contextos sociais, e sugerido aos estudantes que exercitassem o colectivo, desenvolvendo projectos em colaboração, participativos e/ou comunitários. A residência artística foi dividida em três momentos: um de pesquisa a partir do património material e imaterial do Museu do Hospital Termal, seguido de um momento de trabalho de campo, de exploração de vários aspectos de construção da obra colaborativa, com a possibilidade de incluir metodologias participativas e/ou activistas, ainda a definir pelo grupo de estudantes. O último momento é o de partilha dos processos, objectos e conclusões do período de residência.

Ana João Romana

O Museu do Hospital e das Caldas associa-se à Festa da Cerâmica 2022, e à Câmara Municipal de Caldas da Rainha, promovendo nos próximos dias 15 e 29 de Junho visitas guiadas ao seu património.

Durante esta período serão destacadas algumas peças cerâmicas da colecção do Museu, bem como alguns dos revestimentos azulejares da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo e Capela de São Sebastião.

Para mais informações: 262830774 ou mushospcaldas@choeste.min-saude.pt

Se o mês de Maio é particularmente movimentado no nosso Museu, Junho não lhe fica atrás.São diversas as dinâmicas culturais em curso nos espaços do Museu, abrindo-se portas para as mais diversas formas de arte, em estreita colaboração com outras instituições locais, como a ESAD.CR, Escola Secundária Raúl Proença, Caldas Late Night e muitos dos alunos e ex-alunos desta escola superior de arte e design.Dedicamos por isso esta edição da Newsletter, em exclusivo, a todas estas actividades que, embora externas, fazem parte da essência e do propósito de existirmos como Museu de história local.Terminou no final de Maio a residência artística dos alunos da ESAD.CR orientada pela Professora Ana Romana, resultando no desenvolvimento de um conjunto de trabalhos associados ao património termal e ao contexto histórico do Museu do Hospital e das Caldas. Podem ser vistos no Museu em diálogo com as peças da exposição permanente, e na sala de exposições temporárias.A mostra, inaugurada no passado dia 9 de Junho, integrado na programação do Caldas Late Night, recebeu mais de 1000 visitantes nos três primeiros dias. Os trabalhos ficarão em exposição no Museu até ao dia 9 de Julho.CasaAbaixo foi outro dos projectos desenvolvidos em estreita relação com o Museu. Trata-se de um colectivo, composto por alguns dos membros da organização do CLN, que desde 2019 promove uma programação integrada com música, artes e performances, participando no CLN, mas que se estende para além deste momento.Com forte acção interventiva e de sensibilização social para os temas da cultura e património, pretendem habitar locais de forte cariz histórico, dando a conhecer não apenas os espaços, mas as suas potencialidades para dinâmicas culturais e artísticas.Há semelhança do acontecido em 2019, este ano a CasaAbaixo apresentou um conjunto de actividades, entre os dias 9 e 11 de Junho, nos espaços exteriores do Museu do Hospital e das Caldas.Ainda neste âmbito, cabe aos alunos da Escola Secundária Raúl Proença fechar este ano lectivo, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Plano Nacional das Artes. Prevista para o mês de Julho, está uma exposição colectiva destes alunos, onde serão expostos trabalhos e artes plásticas, história e património.O Museu também se associou à Festa da Cerâmica que teve lugar nos dias 17 a 19 de Junho, no Parque D. Carlos I, destacando na sua coleção algumas peças cerâmicas mais emblemáticas.Neste âmbito, estão agendadas para os dias 15 e 29 de Julho, duas visitas ao Museu integradas nesta primeira fase de programação da Festa da Cerâmica, que incluí diversas actividades nos ateliers dos ceramistas representados, visitas pela cidade, workshops, entre outras actividades.

A 4 de fevereiro, realizou-se mais uma reunião executiva da Associação de Enfermeiros Diretores, desta vez no Hospital das Caldas da Rainha, integrado no Centro Hospitalar do Oeste (CHO), EPE. Uma reunião de trabalho muito profícua, onde foram debatidos assuntos relevantes e atuais, que visam sobretudo contribuir para garantir a articulação entre os Enfermeiros Diretores do Serviço Nacional de Saúde, rentabilizando ao máximo o desempenho de cada um e cada uma.

Agradecemos à Sr.ª Enf.ª Diretora Lurdes Ponciano pela organização da reunião e ao Conselho de Administração na pessoa da Sr.ª Presidente do Conselho de Administração (CA) Dr.ª Elsa Baião, pela forma carinhosa como fomos recebidos.

Um agradecimento especial ao Sr. Vogal Executivo do CA, Dr. Helder Almeida, pela excelente visita cultural que nos proporcionou ao Museu do Hospital e das Caldas, excelentemente guiada pela sua Diretora, Dra. Dora Mendes.

Esta visita proporcionou-nos uma viagem na História do termalismo em Portugal e por aquele que se considera ser o primeiro hospital termal do mundo.

O Museu pertence e é gerido pelo CHO, EPE, cujo espólio nos remete para a história do Hospital e dos tratamentos termais ali realizados, muito diferente do que habitualmente estamos habituados a ver nos museus portugueses. Esta é uma das atrações museológicas  com maior ligação intrínseca às Caldas da rainha.

O Museu é a memória viva da benemérita Rainha D. Leonor, fundadora e responsável pela edificação do hospital termal e pelo custo da sua construção, tendo deixado também como legado o designado “Compromisso da Rainha”, que definia que o hospital serviria para apoiar gratuitamente os pobres e desfavorecidos do reino.

Deixamos uma palavra de apreço ao CA do CHO, EPE, pelo excelente trabalho e pela forte preocupação em manter viva a história do hospital, através do museu, ainda que o seu recheio extravase os objetos de interesse para a saúde.

Áurea Andrade

Presidente da Direção da Associação de Enfermeiros Diretores

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